SEAAC

Aprovada no Congresso Nacional à custa de milhões de reais distribuídos através de emendas somada a distribuição de cargos para apadrinhados dos deputados e senadores a famigerada REFORMA TRABALHISTA foi aprovada e sancionada pelo presidente Michel Temer deixando uma pergunta que não cala na cabeça dos trabalhadores; EM QUE ELA VAI ME AJUDAR? Mesmo os mais humildes e de pouca instrução não conseguem enxergar NADA que efetivamente produza algum benefício ou gere emprego, criticada pela OIT, OAB, CNBB, MPT, JUIZES entre tantos outros, a mesma chegará retirando direitos conquistados a duras penas durante décadas de luta. A dita reforma foi realizada de forma arbitraria sem ouvir os Sindicatos legítimos representantes dos trabalhadores, formulada visando o favorecimento dos empresários (Patrões) e a exigências do capital externo e tendo como relator um deputado que nunca trabalhou de verdade e não sabe nada sobre os anseios e necessidades dos milhares de trabalhadores que serão atingidos e prejudicados diretamente por ela. Ela fragiliza mais ainda a já injusta relação capital trabalho pois permite que quase tudo seja negociado, desde horários de descanso à pagamentos, como aviso prévio indenizado, permitindo a cobrança de custas judiciais que antes eram gratuitas aos que não tem condições de pagar, liberando para que as homologações (rescisões de contrato de trabalho) sejam feitas na empresa e não mais no sindicato da categoria que sempre foi o responsável em conferir tudo para o trabalhador, a dita reforma trabalhista está longe de reformar alguma coisa, só causando desmonte de leis e criando mais dúvidas do que certezas. Diante de toda essa situação mais do que nunca se faz necessária a aproximação de todos os trabalhadores a seus sindicatos, pois somente juntos poderemos encontrar soluções para amenizar os prejuízos que a reforma trará a todos nós. Enfim, a reforma trabalhista imposta pelo atual governo somente interessa aos patrões e ao mercado financeiro, interno e externo, que terão seus lucros aumentados às custas, mais uma vez, da classe trabalhadora.